Heróico, Bahia vira placar sobre o São Paulo na Série A

Jogadores do Bahia se superam e viram placar sobre o São Paulo em partida histórica

A nação tricolor vibrou muito na noite deste sábado, 5, em Pituaçu: em jogo emocionante, o Bahia virou o placar sobre o São Paulo e bateu o time paulista por 4 a 3.

O São Paulo saiu na frente e coube ao Bahia buscar o resultado. Na metade do segundo tempo, o tricolor baiano perdia por 3 a 1, mas, heróico, reagiu e virou. Souza, Lulinha e Fahel marcaram os três primeiros tentos.

No último gol, o da virada, Nikão cruzou e a bola bateu no zagueiro são paulino Luiz Eduardo. Gol contra e explosão nas arquibancadas de Pituaçu.

A partida épica foi válida pela 33ª rodada da Série A 2011. O resultado levou o Esquadrão aos 39 pontos e o permitiu aumentar a diferença em relação ao Ceará, 17º colocado, para sete pontos.

O Bahia permanece em 15º, já que o Atlético-MG, que tem duas vitórias a mais do que o tricolor baiano, também venceu na rodada e se manteve em 14º.

O Esquadrão volta a campo no próximo domingo, 13, no Serra Dourada, contra o Atlético-GO. O São Paulo joga no sábado, 12, contra o Avaí, no Morumbi.

O jogo - Apoiado pelo seu torcedor, o Bahia pressionou o São Paulo no começo da partida em Pituaçu, mas passou a maior parte do primeiro tempo sem assustar o adversário.

Somente levou perigo aos 12 minutos, quando Fahel aproveitou cruzamento de Souza e cabeceou, mas a bola caprichosamente foi para fora.

O São Paulo demorava a se organizar. A equipe são paulina marcava forte, mas não conseguia golpear o tricolor baiano, que saía em velocidade e buscava melhor o gol.

Aos 21 minutos, no entanto, o volante Wellington passou por dois marcadores do Bahia e, da extrema direita da grande área baiana, pegou de primeira na bola e mandou um chute forte. Marcelo Lomba não conseguiu evitar. 1 a 0.

O Bahia sentiu o gol e diminuiu o ritmo, enquanto o São Paulo criava chances de ampliar. Aos 32 e aos 33 minutos, com Luís Fabiano e Dagoberto, respectivamente, o Tricolor Paulista obrigou Lomba a se esticar para fazer grandes defesas.

Segunda etapa - O início do segundo tempo foi um prenúncio do que a noite reservava para os torcedores presentes em Pituaçu: antes mesmo do primeiro minuto, pelo lado esquerdo, Souza recebeu passe de Júnior, cortou para o meio e mandou colocado de direita: 1 a 1.

Um minuto depois, de fora da área, o jovem Lucas, com um chute forte, acertou o ângulo da meta de Marcelo Lomba e recolocou o São Paulo na frente. 2 a 1.

Cícero, cria das divisões de base do Bahia, aproveitou sobra na entrada da área e rematou colocado. Lomba ainda tentou, mas não conseguiu evitar o terceiro gol da equipe paulista.

O técnico Joel Santana tirou Magno, colocou Lulinha em seu lugar e recebeu sonoras vaias da galera tricolor nas arquibancadas. Contudo, a mudança do treinador surtiu efeito: Lulinha aproveitou cruzamento rasteiro de Nikão pela esquerda e fez o segundo do Esquadrão, aos 23.

A torcida passou a acreditar na virada e empurrou o time. Aos 28, Souza mandou na área e Fahel cabeceou para empatar: 3 a 3. O São Paulo sentiu o golpe e o Bahia foi para cima.

Aos 37, para delírio da nação tricolor, Nikão cruzou, a bola desviou no zagueiro Luiz Eduardo, traiu o goleiro Dênis e uma explosão de felicidade tomou conta de Pituaçu. 4 a 3.

Bahia 4x3 São Paulo – 33ª Rodada da Série A 2011.

Local: Estádio de Pituaçu, em Salvador (BA).
Público Total: 31.230.
Renda: R$786.990,00.

Árbitro: Evandro Rogério Roman (PR).
Assistentes: Gilson Bento Coutinho (PR) e José Carlos Dias (PR).

Gols: Souza, Lulinha, Fahel e Luiz Eduardo (Bahia, aos 55 segundos, aos 23, 28 e aos 37 minutos do segundo tempo, respectivamente); Wellington, Lucas e Cícero (São Paulo, aos 21 minutos do primeiro tempo, aos 2 e aos 14 do segundo, respectivamente).

Cartões amarelos: Titi, Dodô, Diones e Fabinho (Bahia); Luiz Eduardo, Piris e Luís Fabiano (São Paulo).

Bahia: Marcelo Lomba; Marcos, Titi, Paulo Miranda e Dodô; Fahel, Fabinho, Diones (Nikão) e Magno (Lulinha); Gabriel (Júnior) e Souza. Técnico: Joel Santana.

São Paulo: Dênis; João Filipe (Rodrigo Caio), Rhodolfo, Luiz Eduardo; Piris, Wellington, Carlinhos Paraíba, Lucas e Cícero; Dagoberto (Marlos) e Luís Fabiano. Técnico: Emerson Leão.