Amanhã, quando Pedro Bial aparecer à frente do 11º “Big Brother Brasil” e chamar o telespectador para dar aquela espiadinha, as câmeras da Globo se voltarão para um confinamento multicolorido.
No arco-íris da nave do “BBB”, competindo pelo prêmio de R$ 1,5 milhão, há, entre os simpatizantes, ao menos dois homossexuais assumidos e uma transexual, confirmada pela emissora. Sinal de que já não causa tanta polêmica um jogador gostar de pessoas do mesmo sexo -- como era em 2005, quando o baiano Jean Wyllys assumiu, em pleno domingo de votação, ser gay.
Novidades. Mas não foi só o elenco que mudou, brilhou e soltou plumas. Para garantir longevidade à atração, Boninho, diretor do reality, preparou novidades. A começar pela própria estrutura física do confinamento, que foi reformada.
E, apesar de a emissora ter negado a possibilidade de agressões físicas dentro da casa -- como, pelo Twitter, o diretor deu a entender que poderia acontecer --, as paredes devem abrigar muitos quebra-paus.
Sabotagem. Para semear a discórdia, toda quarta-feira o público elegerá o sabotador da semana, que deverá fazer intrigas, como saquear a despensa e barbarizar na prova do líder, em troca de dinheiro.
A disputa que garante a liderança, aliás, continua às quintas-feiras, assim como a votação segue aos domingos, e a eliminação acontece às terças.
Quartas e sábados são dias de festa na casa, nos quais não faltará sensualidade, já que o elenco desta edição continua exibicionista: há homens e mulheres sarados com ampla experiência em mostrar seus atributos. Rodrigo, por exemplo, já posou nu duas vezes para a revista “G Magazine”, e Diana foi apresentadora do programa erótico “As Pegadoras”, do Multishow.
Para flagrar detalhes até debaixo do edredom, há 65 câmeras, dez a mais do que na última edição -- algumas com estratégica visão noturna. E, 75 microfones. “Eles [os participantes] são que fazem a maré andar. Só com o grupo interagindo na casa, vamos descobrir qual será [o tom deste programa]. Acho que nesta edição teremos mulheres mais guerreiras e um povo mais festeiro. Tem tudo para tremer a televisão”, avalia Boninho. Agora, ao público, só resta uma coisa: espiar!
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