Há uma semana, no primeiro confronto do segundo turno, na "TV Bandeirantes", os dois deixaram a postura "paz e amor" de lado e partiram para o ataque sem papas na língua.
Questões como privatização, aborto, religião, o escândalo Erenice Guerra e um possível caixa 2 na campanha tucana foram explorados à exaustão. A questão é: Dilma manterá o tom agressivo, que marcou o programa dela na televisão desde então, ou voltará no melhor estilo "não é hora de brigar".
Atrás nas pesquisas, Serra não pode deixar que a discussão esfrie, mas precisa tomar cuidado com alguns temas incômodos como sua relação com o ex-diretor da Dersa Paulo Preto , acusado de desviar R$ 4 milhões da campanha tucana. O ex-governador também deverá esclarecer uma declaração de sua mulher Verônica de que Dilma é a favor de "matar criancinhas". Na semana passada ele deixou a resposta em aberto.
Mesmo com as pesquisas apontando que Dilma venceu o primeiro duelo, o PT teme uma rejeição do eleitor se ele for confrontado novamente com a candidata de uma semana atrás e não com aquela ministra boazinha do governo lula.
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