O corpo do ex-presidente argentino Néstor Kirchner, morto nesta quarta-feira (27), deve ser levado a Buenos Aires para ser velado na Casa Rosada, a partir das 12h locais (13h do horário brasileiro de verão) da quinta-feira, segundo o ministro do Trabalho, Carlos Tomada, que falou em nome do ministério.
Antes, Kirchner será homenageado em uma cerimônia íntima em El Calafate, na província sulista de Santa Cruz, onde ocorreu a morte.
O ex-presidente morreu por volta das 10h locais (11h no horário brasileiro de verão), vítima de um ataque cardíaco. "Foi uma morte súbita", disse Luis Buonomo, médico de Kirchner, em entrevista. Mais tarde, ele esclareceu em comunicado que o motivo da morte foi uma parada cardiorrespiratória não traumática e que o paciente não respondeu às tentativas de reanimação básicas e avançadas.
Kirchner morreu depois de ter sido internado emergencialmente por problemas cardíacos no hospital José Formenti, em El Calafate, na província de Santa Cruz, berço político do casal Kirchner.
Ele e a esposa, sua sucessora e atual presidente Cristina Fernández de Kirchner, descansavam na residência da família na cidade. Ela -que se recuperava de uma gripe- estava ao lado dele quando ele passou mal.
Cristina estava "forte" e prometeu seguir lutando pelo povo argentino, disse um padre que a visitou após a morte do ex-presidente.
O casal estava na cidade desde o final de semana passado, segundo o "La Nación".
Esta quarta-feira é feriado nacional na Argentina, por conta da realização do censo, e Cristina esperava ser pesquisada nesta quarta, conforme relatou em seu Twitter oficial,
Argentinos convocaram pelas redes sociais um ato em homenagem a Kirchner que deve acontecer na Praça de Maio, em frente à Casa Rosada, às 20h (21h de Brasília).
Várias pessoas já estavam reunidas no local para ter mais notícias sobre a morte do ex-presidente. Sindicalistas prometem fazer uma vigília pelo ex-presidente.
A agência Télam afirmou que pelo menos seis presidentes confirmaram que vão a Buenos Aires velar o corpo: Luiz Inácio Lula da Silva (Brasil), Hugo Chávez (Venezuela), Rafael Correa (Equador), Fernando Lugo (Paraguai), José Mujica (Uruguai) e Sebastián Piñera (Chile).
A previsão é que o enterro ocorra na sexta ou no sábado no cemitério municipal de Río Gallegos, capital de Santa Cruz, onde Kirchner nasceu.
A federação argentina de futebol anunciou no começo da noite que a rodada do final de semana foi suspensa por conta da morte.
Saúde problemáticaOs problemas de saúde do ex-presidente e deputado não eram novos.
fonte G1/ postado por Daniel Pereira
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