O gosto pela cozinha Marina Laporte Buttner, 69 anos, trouxe da infância. Musicista de formação, por muito tempo comandou o fogão por puro prazer. Viúva e com três filhas para criar, ela decidiu transformar a habilidade com os ingredientes em uma fonte de renda. “Minha experiência com o comércio se resumia a ajudar meu marido a tocar uma pequena mercearia, mas tudo o que está ligado ao contato com as pessoas me dá um brilho nos olhos”, diz Marina.
O primeiro salão, aberto na cidade de Santo André, na grande São Paulo, em 1982, começou com 10 mesas pequenas e servindo 40 refeições por dia, além de dezenas de marmitas entregues nas fábricas da região. Em um mês, as quentinhas da família Laporte ganharam fama e a demanda saltou para 100 pratos por dia, com quatro opções no cardápio, todas muito fartas. “Eu e minhas três filhas fazíamos de tudo um pouco: trabalhávamos na cozinha, atendíamos no caixa, íamos às compras e negociávamos com os fornecedores”, conta Marina. “As receitas eram caseiras e para atrair a clientela eu fazia muita feijoada”.
Para dar continuidade ao negócio iniciado pela mãe, Solange, Simone e Débora dividiam o tempo entre o trabalho no restaurante e a faculdade. Solange formou-se em hotelaria, Simone, em administração de empresas e Débora é chef de cozinha. Somando conhecimento e experiência elas implementaram no Restaurante Laportes novos processos de gestão, que ajudaram a reduzir custos e a ganhar diferencial frente à concorrência. “Afinamos as compras, firmamos parcerias com fornecedores e transformamos o cardápio oferecido a la carte em um bufê a quilo com qualidade e variedade”, diz Marina. “Esse foi um dos fatores que levaram ao crescimento do negócio”. O primeiro bufê tinha 30 pratos, hoje soma 120 opções entre entradas, pratos quentes e sobremesas. Todas receitas testadas e apuradas pelos olhos atentos de Marina.
Trabalhar em família, na visão da empreendedora, também é um dos segredos do sucesso. “Nossas decisões estratégicas são tomadas em conjunto, sejam elas relativas à expansão ou em momentos de instabilidade econômica”, afirma Simone. Ela lembra que na época do Plano Collor, do dia para a noite, o número diário de refeições servidas caiu de 130 para 30. “Não alteramos a qualidade dos pratos servidos, mas nos adaptamos ao momento, reduzindo a variedade e voltando a entregar quentinhas”, diz. “Não temos medo do trabalho e tampouco perdemos tempo chorando o leite derramado. Estamos sempre prontas para recomeçar. E foi o que fizemos”.
O primeiro salão, aberto na cidade de Santo André, na grande São Paulo, em 1982, começou com 10 mesas pequenas e servindo 40 refeições por dia, além de dezenas de marmitas entregues nas fábricas da região. Em um mês, as quentinhas da família Laporte ganharam fama e a demanda saltou para 100 pratos por dia, com quatro opções no cardápio, todas muito fartas. “Eu e minhas três filhas fazíamos de tudo um pouco: trabalhávamos na cozinha, atendíamos no caixa, íamos às compras e negociávamos com os fornecedores”, conta Marina. “As receitas eram caseiras e para atrair a clientela eu fazia muita feijoada”.
Para dar continuidade ao negócio iniciado pela mãe, Solange, Simone e Débora dividiam o tempo entre o trabalho no restaurante e a faculdade. Solange formou-se em hotelaria, Simone, em administração de empresas e Débora é chef de cozinha. Somando conhecimento e experiência elas implementaram no Restaurante Laportes novos processos de gestão, que ajudaram a reduzir custos e a ganhar diferencial frente à concorrência. “Afinamos as compras, firmamos parcerias com fornecedores e transformamos o cardápio oferecido a la carte em um bufê a quilo com qualidade e variedade”, diz Marina. “Esse foi um dos fatores que levaram ao crescimento do negócio”. O primeiro bufê tinha 30 pratos, hoje soma 120 opções entre entradas, pratos quentes e sobremesas. Todas receitas testadas e apuradas pelos olhos atentos de Marina.
Trabalhar em família, na visão da empreendedora, também é um dos segredos do sucesso. “Nossas decisões estratégicas são tomadas em conjunto, sejam elas relativas à expansão ou em momentos de instabilidade econômica”, afirma Simone. Ela lembra que na época do Plano Collor, do dia para a noite, o número diário de refeições servidas caiu de 130 para 30. “Não alteramos a qualidade dos pratos servidos, mas nos adaptamos ao momento, reduzindo a variedade e voltando a entregar quentinhas”, diz. “Não temos medo do trabalho e tampouco perdemos tempo chorando o leite derramado. Estamos sempre prontas para recomeçar. E foi o que fizemos”.
O restaurante Laporte não só retomou seu fôlego como ganhou uma filial, no bairro do Itaim, em São Paulo. Nas duas unidades, atende a uma média de 600 pessoas por dia. “Cuidamos da apresentação, da garantia do sabor caseiro e nos preocupamos em oferecer sempre uma receita diferente para surpreender a clientela, principalmente quem nos prestigia todos os dias”, observa Marina. Outro ponto forte da administração, segundo a matriarca, é a flexibilidade e a agilidade na tomada de decisões. “Como estamos à frente do negócio e mantemos contato direto com o cliente, sabemos exatamente onde estão os gargalos e procuramos solucioná-los o mais rápido possível.”
Respeitando a cartilha da variedade sem desperdício, as moças da família Laporte esperam faturar R$ 4 milhões em 2009, com um índice de lucratividade de 15%, acima da média do mercado.
Respeitando a cartilha da variedade sem desperdício, as moças da família Laporte esperam faturar R$ 4 milhões em 2009, com um índice de lucratividade de 15%, acima da média do mercado.
reportagem de Katia Simões / postado por Daniel Pereira
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