Após fazer campanha para o candidato José Serra (PSDB) no segundo turno da eleição presidencial, Silas Malafaia, da Assembleia de Deus, declarou apoio ao governador de Alagoas, Teotonio Vilela Filho (PSDB), que disputa a reeleição.
Malafaia gravou mensagem de apoio a Teotonio, que foi veiculada na propaganda eleitoral do tucano.
"Teotonio Vilela foi o primeiro governador a destinar recursos para casas de recuperação de dependentes químicos", disse o pastor na propaganda. "É um homem com princípios cristãos". O apoio é importante para atrair o eleitorado evangélico do Estado.
Malafaia criticou também os políticos inimigos que se juntam nas eleições para obter o poder, em uma crítica indireta ao candidato Ronaldo Lessa (PDT), adversário de Teotonio, que recebeu o apoio do senador Fernando Collor (PTB), derrotado no primeiro turno.
Malafaia, que apresenta programas evangélicos na TV, é um crítico da petista Dilma Rousseff.
As pesquisas projetam vitória petista, mas ainda não se sabe com certeza quem vai dançar neste domingo, se Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB).
Sambistas do Rio, contudo, deram o tom que esperam para esta corrida presidencial.
No começo da semana, expoentes de escolas de samba cariocas afinaram o Bloco da Dilma, que reuniu militância e simpatizantes em Copacabana.
Em roda de samba com presença de Nelson Sargento (ligado à Mangueira) e Monarco (Portela), músicos trataram como "bola fora" de Serra o tumulto ocorrido na semana passada, na zona oeste da cidade.
A trupe ecoa a versão petista, defendida a torto e a direito pelo presidente Lula, para o "bolinhagate". Nessa hipótese, o tucano teria exagerado a reação para se fazer de vítima: levou uma bolinha de papel na cabeça, mas fingiu ter sido alvo de algo bem mais pesado.
Ignora-se que Serra possa ter sido atingido por um segundo e mais pesado objeto.
Com adesivo pró-Dilma colado na camisa, o sambista Tantinho da Mangueira puxou a cantoria que, segundo ele, "brotou na hora".
Um dos trechos diz o seguinte: "A bola de papel/ Quando bate a gente nem sente/ Agora vem esse cara querendo enganar a gente".
O cavaquinista Serginho Procópio, da Portela, dá uma força no refrão: "Deixa de ser enganador/ Bolinha de papel/ Não fere, nem causa dor".
fonte: AF / postado por Daniel Pereira
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