terça-feira, 4 de janeiro de 2011

CONTINUA A BRIGA NA ASSEMBLÉIA QUE DIZEM QUE É DE DEUS


Grupo destruiu porta e entrou armado na igreja, supostamente para reivindicar cumprimento de liminar, que acabou revogada ontem.
A 4ª Vara Cível de São José dos Campos revogou ontem uma liminar que afastava o Sr. Samuel Camara, por 90 dias, do cargo de presidente da Igreja Evangélica Assembleia de Deus, localizada na rua Conselheiro Rodrigues Alves, região central de São José.
A liminar havia sido concedida no último dia 17 de dezembro a pedido de Antônio Luiz Sellare, ex-presidente da Assembleia. Além do atual presidente, a liminar afastava também a diretoria.
O pedido alegava irregularidades na administração financeira da instituição.
Na tarde do último sábado, oito homens armados invadiram a Assembleia de Deus. O grupo seria liderado por Sellare, que reivindicava a presidência da igreja. O grupo quebrou a porta da igreja e feriu quatro pessoas, que registraram Boletim de
Ocorrência pela agressão. Quando a polícia foi acionada, os invasores fugiram.
Até o fechamento desta edição, Sellare não retornou às ligações feitas.
Justiça. A confusão começou no último dia 17, após a publicação da liminar que derrubava Camara, da presidência da Assembleia de Deus, cargo que ele ocupava desde o final de 2009.
Câmara aceitou deixar o cargo durante as investigações, mas o poder continuou nas mãos do grupo de pastores que defendia o atual presidente.
Sellare, que era líder de um grupo de oposição e teria presidido a igreja em 2009, tentou voltar á presidência, através de uma assembleia realizada na semana passada.
“A assembleia não foi oficial. Enquanto nós realizávamos um culto, ele chamou 11 pastores e fez a votação. A igreja possui 500 pastores”, diz o pastor Rosalvo Batista, representante da igreja.
Após a invasão do grupo, foi convocada uma nova assembleia, realizada no domingo, para definir a presidência da igreja.
Assembleia. Na assembleia realizada no último domingo, participaram cerca de 1.600 pessoas, de acordo com a direção da Igreja.
“Definimos a diretoria que ficará no cargo durante a investigação e se a Igreja apoiaria Camara ou não”, diz Batista.
A ata desta reunião foi entregue ontem ao juiz Daniel Toscano, da 4ª Vara Cível de São José, responsável pelo caso.
“Nós recorremos e com a ata da assembleia oficial, com grande participação de fieis, conseguimos convencer o juiz de que não havia motivo para afastar o presidente e os diretores”, diz Georges Salim Assad.
Cargos. O cargo de presidente é vitalício, sendo que este só pode ser desligado por vontade própria ou por decisão da maioria dos pastores. A diretoria é renovada a cada dois anos. Na Assembléia, uma nova diretoria será eleita no próximo sábado dia 8 de Janeiro.
Querido leitor, infelizmente a igreja acabou, não sómente esta, mas todas, o rumo que a igreja tomou levou a caminho sem saída. Eu frequentei igreja por muito tempo, trabalhei para homens despreparados, se achando o dono da igreja.

             matéria de Josué Cabral / postado por Daniel Pereira

Um comentário:

  1. Estas confusões são corriqueiras dentros das Assembleias de Deus desde que o ditador José Wellington Bezerra da Costa usurpou a presidência da CGADB. Cadê o Ministério Público? Cadê a Imprensa? Cadê a Justiça? Porque será que tanta corrupção dentro da CGADB não é investigada nem publicada?

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