sábado, 23 de outubro de 2010

SETOR DE AGRONOMIA ESTÁ AQUECIDO E ATRAÍ JOVENS

Com o bom momento do setor de agronegócios no Brasil e o aumento na demanda de profissionais que possam suprir as necessidades do mercado, cursar agronomia pode ser uma boa escolha para quem se identifica com a área.
A atuação, por exemplo, vai desde o desenvolvimento de novas tecnologias para a melhoria da qualidade dos alimentos, à pesquisa de fontes alternativas de energia a partir de produtos agrícolas.
Quanto à graduação, esta vai muito além de lidar com o solo e a terra. Fora as matérias mais básicas como química, física e fisiologia do solo, há disciplinas como economia, construções rurais e sociologia.
"As pessoas estão redescobrindo a carreira de engenheiro agrônomo, na qual há espaço tanto para trabalhar no campo quanto nas grandes empresas", afirmou Adriana Macarette Labinas, engenheira agrônoma.
Atuação. O mercado oferece oportunidades em multinacionais, na indústria química, biotecnológica, de insumos, pesquisas, e empresas rurais de pequeno, médio e grande porte. 
"É um setor que se ramifica muito e oferece grandes possibilidades", disse Adriana, que também destacou as principais características desses profissionais.
"Eles devem ser inspirados pela inovação e devem ter um espírito empreendedor, voltado para novos processos, metodologias e produtos. É preciso ser eclético", disse.
De acordo com dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o setor gera mais de um terço dos empregos do país (37%) e é responsável por 43% das exportações brasileiras.
Aluno do 4º ano de agronomia da Unitau, Bruno Machado, 21 anos, apostou na profissão e já faz estágio na área. Quando se formar, o estudante pretende trabalhar em uma grande empresa do ramo de fertilizantes, ou na área de extensão rural.
"No colegial, sempre gostei de biologia, mas queria algo mais além. Os professores diziam que a agronomia era a profissão do futuro, e isso me ajudou a optar pela carreira."
Já formado, o engenheiro agrônomo Hélio Gomes Gondim, 22 anos, trabalha na área e se diz feliz e satisfeito.
"Vou continuar estudando, fazer mestrado, doutorado e cursos voltados para a área de cana-de-açúcar. Também tenho expectativa de abrir uma empresa na área de aplicação de defensivos agrícolas, uma área bem promissora."
                          reportagem: Simone Siqueira / postado por Daniel Pereira

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