sábado, 6 de novembro de 2010

DILMA PARTICIPA DO G20 COMO CONVIDADA DA CORÉIA DO SUL

O governo sul-coreano convidou a presidente eleita Dilma Rousseff para participar de todas as discussões do G20, dias 11 e 12, em Seul, junto com todos os demais presidentes de países que integram o grupo.
Nas últimas semanas, a Presidência da República vinha negociando a participação de Dilma, junto com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, nas quatro plenárias que tratarão, principalmente, da guerra cambial.
Cada país do G20 tem direito a quatro assentos na reunião.
No caso do Brasil, os lugares são do presidente Lula, do ministro Guido Mantega (Fazenda), da Secretaria de Assuntos Internacionais da Fazenda e da sub-secretaria de Assuntos Econômicos do Itamaraty. Com o convite sul-coreano, o Brasil será o único a ter cinco lugares.
Houve situação semelhante na reunião do G20 de Washington, em novembro de 2008. O então presidente eleito Barack Obama foi convidado pelo presidente George W. Bush para observar o encontro. 
Caças. Durante o evento em Seul, Lula deverá conversar com o presidente da França, Nicolas Sarkozy, sobre a compra de caças Rafale para as Forças Armadas.
Não há ainda confirmação de reuniões bilaterais de Lula com presidentes dos Brics (Brasil, Rússia, Índia e China) para tratar da guerra cambial, nem com demais países emergentes.
Dilma viaja para a Coreia em voo comercial com Mantega. As despesas com passagem aérea e hotel dela e de dois assessores que a acompanharão em Seul serão pagas pela Presidência.
Dilma volta ao Brasil no dia 12 no avião do presidente Lula. Não há nenhuma orientação de segurança para que os dois não viajem juntos.
Antes de ir a Seul, Lula visitará a África pela última vez em seus oito anos de mandato. Irá a Maputo (Moçambique) para inaugurar uma fábrica de medicamentos para a Aids. 
Descanso. Depois de passar dois dias se esquivando do assédio da imprensa - a última aparição pública foi em uma entrevista coletiva na manhã de quarta-feira - Dilma apareceu na manhã de ontem na Praia do Patizeiro, a 21 quilômetros do centro de Itacaré, na Bahia.
Dilma chegou à praia acompanhada por dois assessores e por um policial federal em dois quadriciclos, por volta das 9 h. De maiô, tomou banho de mar por cerca de 15 minutos e caminhou pela areia por outros 15, antes de se sentar sob uma estrutura especialmente montada, com um toldo e uma caixa de isopor. Pouco depois das 10h, a estrutura foi desmontada e Dilma deixou o local.
A aparição de Dilma na distante praia, acessível apenas a pé - a quatro quilômetros da praia de Itacarezinho - ou em veículos especiais, como o quadriciclo motorizado, reforçou a suspeita de que a presidente eleita esteja hospedada na casa de algum amigo com imóvel na região.
Especula-se que a presidente eleita esteja na mansão de praia do empresário paulista João Paiva, localizada no alto de um morro próximo da Praia de Patizeiro, no meio de um terreno de 200 hectares de mata atlântica nativa.
Segundo um dos assessores que a acompanhava no passeio, Dilma deve deixar o local hoje. O destino da presidente eleita, mais uma vez, não foi revelado.
O Resort Txai, na vizinha Praia do Itacarezinho, a 17 quilômetros do centro de Itacaré, apontado anteriormente como possível ponto de descanso de Dilma, estava recebendo um evento para empresários até a noite de ontem.
Segundo a administração do hotel, o estabelecimento está lotado até as 12h de hoje, mas depois desse horário há vagas disponíveis. 
Residência. Em busca de privacidade e sossego, Dilma vai mudar de endereço em Brasília. A petista avalia trocar a casa em que mora desde o início da campanha eleitoral, no Lago Sul (bairro nobre da capital), pela Granja do Torto --uma das residências oficiais da Presidência da República.
O PT ainda avalia outras opções para a presidente eleita morar a partir do dia 12 de novembro, quando retorna de sua viagem com o presidente Lula ao G20 em Seul. Mas cogita Torto por garantir a sua privacidade e permitir deslocamentos de helicóptero.
Se Dilma optar pela Granja, vai repetir o gesto do então presidente eleito Lula em 2002, quando o petista usou o local --também no período da transição-- até se mudar em definitivo para o Palácio da Alvorada. Lula também ocupou o Torto entre dezembro de 2004 e março de 2006 quando o Alvorada estava em reforma.
                                 fonte: Brasil& / postado por Daniel Pereira

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