quinta-feira, 14 de outubro de 2010

ESPORTE - TODA SEGUNDA E QUINTA FEIRA

CORINTIAS PERDE JOGO E SE COMPLICA

Na primeira partida sem o técnico Adilson Batista, que foi demitido no último domingo, o Corinthians não contou com um ataque produtivo e foi derrotado por 2 a 0 pelo Vasco da Gama, na noite de ontem, no Rio de Janeiro, em jogo atrasado da 18ª rodada do Campeonato Brasileiro.
Com a derrota, a terceira consecutiva, os corintianos, que contam com o melhor ataque da competição, com 52 gols, permaneceram na terceira colocação da tabela, com 49 pontos, cinco atrás do líder Cruzeiro. Já o time de São Januário foi a 41, na zona intermediária da classificação.
Sem Adilson Batista, o técnico interino Fábio Carilli manteve a tradicional formação corintiana: 4-2-3-1. Assim, à frente dos volantes Paulinho e Jucilei, Iarley ficava pela direita, Danilo pela esquerda e Elias pelo meio.
O jogo. Aos 8min, Zé Roberto recebeu a bola nas costas do lateral Roberto Carlos e, na saída de Julio Cesar, chutou forte, mas por cima do gol: 1 a 0 para o Vasco.
O susto não serviu de alerta aos corintianos, que levaram o gol no minuto seguinte. Desta vez, o camisa 10 vascaíno não errou ao aproveitar cruzamento da esquerda e, na frente do arqueiro alvinegro, chutou de primeira para abrir o placar em São Januário.
Apático e sem inspiração, o Corinthians não apresentava a mesma velocidade de outros jogos. Com Danilo, a equipe era muito lenta na transição da bola da defesa para o ataque.
Aos 21min, Éder Luis recebeu passe nas costas do lateral direito Alessandro, invadiu a grande área sozinho e, na saída de Julio Cesar, tocou no canto do goleiro adversário para fazer o segundo do time carioca.
[INT]Etapa final.[/INT] O técnico interino ainda tentou reagir com as entradas de Defederico e William Morais, nos lugares de Souza e Elias. Mas, sem sucesso. Com isso, os paulistas continuaram sem armar uma sequência de passe e, pouco assustaram o goleiro Fernando Prass.

VERDÃO DESAFIA ALTITUDE

Incentivado por Luiz Felipe Scola[/TXT]ri, o elenco do Palmeiras tem esnobado sua própria reação no Campeonato Brasileiro. A vaga para a Libertadores de 2011, apostam técnico e jogadores, virá com o título da Copa Sul-Americana.
Confiando no passado vitorioso de Felipão em torneios de mata-mata, o time encara hoje o Universitario de Sucre, às 21h15 (de Brasília), na Bolívia, na ida das oitavas de final.
No primeiro jogo internacional em seu retorno ao Palmeiras, Felipão já tem de lidar com a altitude, temido adversário nos confrontos com sul-americanos. O técnico tem motivos de sobra para se preocupar com os 2.800m da altitude de Sucre: na passagem anterior pelo Palmeiras, perdeu os dois jogos que disputou na altitude.
[INT]Passado.[/INT] As duas derrotas foram na campanha do vice-campeonato da Libertadores, em 2000, em jogos da primeira fase. Nos mesmos 2.800 metros desta quinta, caiu diante do El Nacional em Quito, no Equador (3 a 1).
Pouco depois, levou 4 a 2 de outro time inexpressivo: o boliviano The Strongest, desta vez nos 3.600 metros de La Paz.
Para evitar outro tropeço, Felipão pensa em medidas para tentar amenizar os efeitos causados pela altitude de Sucre. “Vamos ter de nos adaptar até a hora da partida ou pensar uma situação de jogo que possa não ser prejudicial a nós, por causa da velocidade que o adversário vai imprimir, principalmente no início do jogo”, disse o técnico.
Segundo ele, metade do time ainda não estava preparado ontem para atuar na altitude. “Não são todos os atletas, mas 50% do grupo ainda continua sentindo (os efeitos).”
No primeiro treino do time no local, segunda-feira, o zagueiro Danilo e o atacante Luan sentiram dores de cabeça e dificuldades de respirar.

Crítica. Prevendo mais dificuldades, Felipão protestou contra as condições da partida antes mesmo de a bola rolar. “Acima de 2.000 metros não deveria ter jogo, principalmente neste tipo de confronto”, disse.

Os jogadores, porém, tentam mostrar otimismo e citaram a vitória do ano passado sobre o Real Potosí (2 a 0), na Bolívia, pela seletiva da Copa Libertadores da América.
“Voltamos a Sucre, onde ficamos no ano passado três dias e fomos para Potosí horas antes da partida Fizemos um grande jogo lá”, afirmou o atleta alviverde.

TRANSIÇÃO ATRORMENTA O GUARÁ

No Guaratinguetá, que ontem anunciaria a sua ida para Americana, os dirigentes ainda avaliam os resultados negativos dos últimos dias.
Na terça-feira, contra o Paraná, pela 28ª rodada do Brasileiro da Série B, o Guará perdeu em casa, por 2 a 0 e desceu da 10ª para a 11ª posição. Teoricamente, saiu da briga pelas quatro vagas de acesso à Série A e entrou no bloco dos que precisam correr do risco de queda para as proximidades da zona de rebaixamento à Série B.
Na última sexta-feira, o coordenador de futebol Ricardo Navajas avisou que estavam encerradas as negociações para a permanência do time na cidade. Os jogadores nem sentiram o impacto negativo nos torcedores, pois já estavam viajando para Salvador, onde, no sábado à tarde, perderam para o Bahia, por 2 a 1.
Pressões. Na terça-feira, quando chegaram ao estádio Dario Rodrigues Leite para a partida contra o Paraná, os jogadores perceberam que o público seria uma dos menores de toda a temporada. Foram 669 pagantes no borderô oficial.
Durante a partida, boa parte do público protestou torcendo pelo Paraná e até vibrando com os gols do visitante.
Para complicar, o Guará deu a entender que sentiu o golpe e rendeu abaixo da média. E depois da partida, o técnico Roberto Fonseca ainda se desentendeu com alguns torcedores que estavam se manifestando nas proximidades do vestiário.
Calma. Ontem, o presidente Eduardo Ferreira reconheceu que o ambiente no Dario Leite não é nada interessante para uma equipe de situação ainda indefinida no campeonato.
“Nosso time jogou mal, sem alma e bem diferente do que estamos acostumados a ver. Isso nos preocupa”, disse
Apesar das seis partidas sem vitória, o técnico Roberto Fonseca segue no cargo, agora para sábado, às 16h10, fora de casa, contra a Portuguesa.

                                 matéria de Elisa Godoy / postado por Daniel Pereira

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